terça-feira, 3 de julho de 2012

Ministro Brizola Neto reúne-se com lideranças sindicais em São Paulo

As lideranças sindicais estiveram reunidas na manhã desta sexta-feira (29), na sede da Força Sindical para tratar de assuntos relevantes à classe com o ministro do Trabalho, Brizola Neto. Entre os muitos convidados, estiveram presentes o presidente em exercício da Força Sindical, Miguel Torres, e o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Inocentini.

A reunião trouxe à tona alguns questionamentos relevantes ao trabalhador por parte dos líderes sindicais, sobretudo aquelas direcionadas à questão do fator previdenciário e à revisão da portaria 186, que, para muitos, traz prejuízo aos trabalhadores. A portaria 186 fixa normas sobre registro sindical e alterações estatutárias das entidades. Com exceção à CUT, todas as centrais sindicais são contrárias à portaria. O fundamental para superar a portaria 186, segundo o ministro, é que “ocorra a construção de um regramento claro, que não deixe um caráter subjetivo para análise dos processos e que o MTE cumpra sua função constitucional.”

Em seu discurso, Brizola Neto, que assumiu o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) há menos de 60 dias, destacou o momento de recuperação do poder intermediador de sua pasta, além de destacar a importância da construção de uma agenda sindical. “É necessário voltar a construirmos um diálogo social, chamando as centrais sindicais para reuniões no MTE”, disse. “Ela servirá para corrigir algumas distorções que aconteceram com o MTE ao longo dos anos”, acrescentou.

Por fim, o ministro, lembrando o avô Leonel Brizola, destacou a importância das políticas públicas priorizarem a educação no país. Brizola Neto aproveitou a ocasião para anunciar a aprovação do projeto que prevê a construção de diversos centros educacionais. “A grande saída para enfrentarmos a crise tem sido a afirmação de políticas que coloquem o trabalho no centro do processo de desenvolvimento nacional”, discursou. O último censo mostrou que 71% dos trabalhadores brasileiros estão formalizados (no final da década de 90, eram menos de 50%).

“O investimento na qualificação faz com que o país consolide o processo de aumento da produtividade, de melhoria na qualidade dos postos de trabalho e, consequentemente, da renda. Sempre defendemos um grande caminho da educação, seja ela normal ou profissional”, encerrou Brizola.

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