Elisabete Ferreira, empreendedora
Escola do Empreendedor Paulista promove conhecimento para a gestão de negócios
Um ano de capacitação. Mais de 34 mil empreendedores inscritos nos cursos oferecidos gratuitamente pela Escola do Empreendedor Paulista (EEP). Este é o saldo celebrado pelo Banco do Povo Paulista (BPP), o maior programa de microcrédito estadual do país gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT).
Em maio deste ano, quando ocorreu o lançamento oficial da ação eram aproximadamente 20 mil inscritos (todos cadastrados durante o período experimental). Desde então, o número de matriculados e de certificados emitidos (15,5 mil até agora) mantêm crescimento acelerado.
Depois de São Paulo, os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, nesta ordem, são os que se destacam no ranking de empreendedores cadastrados. “A Escola é uma ação pioneira do Governo do Estado de São Paulo e, na verdade, é paulista apenas no sobrenome. Hoje, 11% dos 34 mil alunos estão espalhados em todos estados brasileiros e pelo mundo”, afirma Tadeu Morais, secretário estadual do Emprego. O representante da pasta acrescenta que “do total inscrito no primeiro semestre, 54% são mulheres.”
Antonio Mendonça, diretor-executivo do BPP
O projeto surgiu pela necessidade de orientar os negócios dos empreendedores e microempreendedores, sejam eles clientes do Banco ou não. Segundo Antônio Mendonça, diretor-executivo do BPP, “bastou somar o espírito empreendedor do nosso povo, a simplicidade da linguagem, a tecnologia e a oferta de um serviço gratuito da mais alta qualidade para alcançarmos um resultado significativo em tão pouco tempo.”
Espírito empreendedor
A determinação da maioria feminina pode ser exemplificada na história de Elisabete Ferreira, 51, da Cidade Líder, zona leste paulistana. Com o sonho de abrir seu próprio negócio, mas ainda com dúvidas sobre o ramo a seguir, ela buscou respostas na EPP. “Um empreendedor amigo me falou muito bem dos cursos. Então, acessei o site e adorei os conteúdos. Achei muito prático”, conta.
Graduada em Processamento de Dados e, atualmente, professora de informática na Biblioteca Municipal de Marília, Mônica Caniatto, 48, afirma ter evoluído em questões gerenciais. “Os cursos são ótimos, em uma linguagem acessível. Passei a ter noções de como administrar um empreendimento”, afirma.
Aqueles que já possuem negócio próprio também aprovaram os cursos da EEP. É o caso do empresário da área de tecnologia da informação, José Montenegro, 29, que mora no Ceará. Montenegro conheceu a Escola por meio do seu sócio. Ele cursou Empreendedorismo na Prática, Atendimento ao Cliente, além de Consumidor e Fornecedor. “O programa é muito interessante, objetivo e interativo. Gostei da abordagem, dos materiais didáticos, das animações e dos vídeos. Com certeza, cursarei outros (cursos)”, diz Montenegro.
Antonio Romero, 60, mora em Santos e descobriu a EEP por meio do projeto MEI (Microempresário Individual). O empreendedor do ramo de acessórios para automóveis destaca seu desenvolvimento profissional. “Com os cursos, passei a administrar melhor as finanças, aprendi novas técnicas de vendas, além de aprimorar o atendimento aos meus clientes. O curso é ótimo como referência. Passei a recomendar a todos os meus amigos comerciantes”, acrescentou.
Mais sobre a Escola
A Escola é uma iniciativa do BPP, em parceria com a Fundação Padre Anchieta e a TV Cultura. São dez mini-cursos independentes oferecidos no formato de ensino à distância (EAD): Empreendedorismo na Prática; Atendimento ao Cliente; Consumidor e Fornecedor; Ações de Marketing; Formalização; Formação de Preços; Vendas e Ganhos; Gestão Financeira; Higiene e Segurança; e Sustentabilidade e Comunidade. Empreendedores de sucesso que solicitaram empréstimos junto ao Banco discorrem sobre os conteúdos.
Entre os cursos mais procurados, estão: Empreendedorismo na Prática (27%), Atendimento ao Cliente (13%) e Ações de Marketing (12%).
Os interessados podem conferir o conteúdo e realizar inscrição no site: www.escoladoempreendedor.sp.gov.br
Tadeu Inácio
Colaboradores: Janaína Caixeta e Camila Pereira
Matéria publicada no site da SERT. Clique aqui
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