sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Preocupação com a aquicultura é tônica de Encontro em Monte Aprazível

Fotos: Ronaldo Paixão (SERT)

Localizada na região de São José do Rio Preto, a cidade de Monte Aprazível promoveu o 1º Encontro sobre Peixe, Cultura, Trabalho, Emprego e Renda, nas dependências do Centro de Educação Tecnológica em Aquacultura (CETAq), durante a última quinta-feira (30). A ocasião - resultado do trabalho desenvolvido pelas Comissões Municipais e Regionais de Emprego - serviu para apresentar o atual cenário da piscicultura na região (sobretudo no que diz respeito à criação de tilápias), destacar a necessidade da implantação de políticas públicas voltadas ao setor e ressaltar o interesse do CETAq em firmar parcerias com o governo estadual e demais instituições para manter a estrutura existente e oferecer ensino técnico à população.

Entre outras autoridades, marcaram presença o secretário de Estado do Emprego, Carlos Ortiz; a presidente do CETAQ, Lívia Gomide; o presidente da Aquamar, Winebaldo de Carvalho; Antônio Carlos Diniz, membro do Incra e ex-superintendente da Pesca e Aquicultura do Estado; Nilton Rojas, diretor do Instituo de Pesca de São José do Rio Preto; além dos diretores regionais da SERT nas cidades de São José do Rio Preto e Araçatuba, Fábio Renato e Célio Donizete Kill, respectivamente.

No encontro, Diniz e Rojas tiveram a oportunidade de palestrar. Ambos apresentaram as carências do setor e o grande potencial existente na atividade, principalmente para a geração de emprego, trabalho e renda. Segundo Rojas, o perímetro (também conhecido como “região dos grandes lagos”) dispõe de 4135 Km² de áreas alagadas, e isso favorece a prática da aquicultura. No entanto, segundo ele, o Estado não faz uso dos seus recursos naturais, o que impossibilita o desenvolvimento no setor. “Se utilizássemos 1% desse território, geraríamos quase oito mil empregos diretos e 20 mil indiretos”, revela Rojas.


“Em 2011, a SERT disponibilizou três cursos de qualificação (reprodução de tilápia, reversão de tilápia, e manejo e engorda. Cada um de 200h – 120h de conteúdo teórico e 80h de atividades práticas). A partir de novembro, devemos apresentar novidades a esse respeito”, afirmou Ortiz. “Nossa grande preocupação é não qualificar por qualificar. Temos que qualificar para empregar”, acrescentou.

Na sequência, Gomide ressaltou a necessidade de parcerias para a manutenção de toda a estrutura, composta por laboratórios de pesquisa, de reprodução, incubadoras, fábrica de ração e lagos, além de reativar a escola. “Precisamos de parcerias. Tudo está ocioso”, disse.


Ao final do encontro, Ortiz se comprometeu a levar as solicitações ao conhecimento do governador Geraldo Alckmin e ampliar a atuação do Programa Estadual de Qualificação (PEQ) na região.

Tadeu Inácio

Notícia veiculada no site da SERT

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